ver a janela passar pelo tempo, largando estranhas paisagens mudas, insubmissas à sua vontade
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A mostrar mensagens de 2014
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Uma das maiores alegrias de nos irmos tornando mais VELHOS, sobretudo tendo vivido uma vida com algum interesse, é irmos colectando memórias afectivas. Que podemos reabrir, partilhar, que surgem sem licença prévia, serenando o presente e sorrindo ao futuro. Quem sabe, entrevendo o inacreditado e indizível.
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perante atitudes de mediocridade e falta de carácter, podes e deves levantar a voz. mas por vezes, melhor ainda é apenas sorrir e seguir o caminho que sabes, discreto mas determinado. e não deixando de reconhecer sempre os teus próprios erros e defeitos, mas orgulhoso também nas tuas qualidades. que aliás, só servem para alguma coisa se as partilhares.
Por Quem os Sinos Dobram
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Um das pessoas que mais amo conseguiu Emprego. Depois de mais de um ano de tentativas, lutas, projectos, méritos próprios e ajudas amigas. O que conseguiu não foi trabalho mas Emprego. Isto é, trabalho remunerado em que se cria um pacto entre empregado e empregador. O empregado compromete-se a usar todas as suas capacidades e competências na produtividade e desenvolvimento da empresa, e o empregador a remunerar e dar todas as condições possíveis, incluindo estabilidade e progressão, em função da facturação da empresa e da produtividade do empregado. Um emprego, nestas condições, permite ao empregado pensar para além do dia seguinte. Permite, por exemplo, juntar para uma viagem de sonho, ter um filho com condições materiais para o poder educar, estudar mais, ou outro desejo que lhe seja importante e exija tempo e investimento. Por cada pessoa que, com capacidades e vontade, consiga um Emprego, devia tocar sempre um sino em Portugal. Que dobrem muitos sinos e que se ergam muitas vontades
em resposta a um bom escritor em momento não
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O receio, quase sempre inconsciente ou até repudiado, da morte, não nos pode angustiar ao ponto de nos sentirmos tão pequenos tantas vezes. Não podemos ser todos Shakespeare. E que angústias teria ele também? Será que sabia verdadeiramente que era "Shakespeare"? O "grande" não aparece por oposição mas por construção sobre o "pequeno". E as palavras tal como o corpo (esse grande esquecido dos eruditos) são a expressão de algo mais. Talvez não sejam as palavras que andam pequenas mas os tempos e os gestos.
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É um lugar perdido à vista de todos, do outro lado do rio. Uma aldeia piscatória pobre, ao lado da também melancólica Trafaria. Mas tem algo de mágico, porque esquina com o Tejo, Lisboa e o Atlântico. Tem uma proa apontada ao Bugio em forma de pontão. E umas ondas que cheiram a mar alto. Chamam-lhe Cova do Vapor.