A câmara circula-nos a mesa e os corpos e talheres sentados enquanto te falo das guerras e dos planetas e das verdades arquitectónicas das emoções e acções, enquanto tu apenas respiras e a minha voz se torna distante, apenas os graves a amaciar-te e proteger-te a pele, tu a perderes o meu olhar e a percorrer o meu pescoço o meu peito o ventre até ao meu sexo que não consegues olhar mas que sentes, os lábios que se vão tornando carnudos e vermelhos enquanto fazes amor comigo dentro, não me deixes apanhar o teu olhar de sexo, querer puxar os teus cabelos e morder os teus lábios. Fodo-te em silêncio. Tu e as outras, não me rocem os seios nas costas e nos braços, não se encostem quentes, não me soprem às orelhas, não me aproximem os lábios enquanto falam, não olhem para os meus lábios, não me telefonem em noites de luar, não me estejam sempre a dizer foda-se e caralho como se fosse casual, não acendam velas, não ponham o ombro de fora e mais e mais enquanto me viro e vou à casa de banho, n
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